segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Mau-caráter: Assim são os personagens de Dudu Azevedo e Paola Oliveira em “Cama de Gato”




Verônica manda, e Roberto faz. É assim que atuam os personagens de Paola Oliveira e Dudu Azevedo para aterrorizar os mocinhos de "Cama de Gato", trama das seis da Globo. Ela pensa, e ele executa.
A dupla de vilões está roubando a cena. E não à toa. Além de concentrar o suspense da novela, o casal vive em pé de guerra, o que dá um toque de humor todo especial às cenas. Paola, que vive sua primeira vilã, não poupa elogios ao colega de elenco. Com Roberto, Dudu Azevedo interpreta o seu papel de maior destaque na TV.
"Apesar de ser vilão, ele é meio atrapalhado. Essa pitada de humor conquista o público", fala Paola. "Ele atua como um soldado da Verônica. É um malandro carioca que gosta de tirar onda", completa Azevedo. Mas o boa-praça Roberto nem se atreve a desobedecer uma ordem da megera. "Ele fica preso ao que sente e não gosta de desafiá-la.
Contudo, na opinião de Paola Oliveira, há, sim, um equilíbrio entre os dois. Ele a obedece, mas sabe que ela é louca por ele. "Roberto é o calcanhar de Aquiles da Verônica. Ela se sente atraída por ele e, talvez, essa seja uma das poucas coisas que a deixam desconcertada", diz Paola.
Vilão cômico
Unir a vilania ao humor pode ser uma boa fórmula para agradar ao público. Para o especialista em teledramaturgia Claudino Mayer, estudioso da USP que pesquisa sobre a formação do vilão nas novelas, o personagem de Azevedo traz uma curiosa mistura de interesses. "Ele pensa no poder, mas age com o sentimento. Sem foco definido, ele executa as maldades de acordo com suas sensações", afirma.
Mayer diz ainda que é comum o cúmplice do vilão acabar se destacando. "No caso de Dudu, a construção do personagem é favorável desde o figurino. A barba que ele usa, por exemplo, já caracteriza o bonitão malfeitor." Mas é comum que esse tipo de personagem seja o elo fraco da dupla. "Ele acaba fazendo o que ela não faria por conta própria e, às vezes, atrapalha os planos da Verônica. Não é raro ele fazer algo que ela não gosta só para chamar a atenção", revela Azevedo.
Com a chegada de Kátia (Nívea Stelmann) na trama, Roberto tende a se tornar ainda mais capacho de Verônica. Em cena que deve ir ao ar hoje, Kátia encontrará o casal e reconhecerá a vilã. Para a surpresa do bonitão, as garotas são amigas de infância.
Kátia, então, é convidada a trabalhar como copeira na mansão. Esse encontro vai deixar uma dúvida no ar. Roberto, que já havia trabalhado com a recém-chegada, pedirá à moça que finja que não o conhece e se rastejará cada vez mais aos pés da vilã.

sábado, 24 de outubro de 2009

Compondo o personagem da novela



Dudu Azevedo pesquisou, analisou, e tentou entender o lado ambicioso do comportamento humano. Tudo isso para compor o personagem que está vivendo na novela das 18h, "Cama de Gato", o ganancioso Roberto. "O Roberto é um cafajeste de primeira. Ele é um cara inescrupuloso, vacilão, que faz de tudo para se dar bem", define o ator.
Para tanto, o rapaz recorreu à prática mais eficiente e indispensável para todo ator: a pesquisa em campo. Observando bem as pessoas ao seu redor, Dudu foi traçando a personalidade de Roberto.
"É importante esse estudo, olhar em volta e conhecer pessoas. Tudo isso é combustível para meu trabalho. Fico sempre analisando o comportamento humano. Tem muita gente que, para conseguir se dar bem na vida, é capaz de fazer certas coisas que contrariam a ética e a moral. Roberto é isso, um cara que se vende, que seduz e usa a vaidade. É quase uma prostituição", conta.
Na trama, Roberto se torna um aliado de Verônica (personagem de Paola de Oliveira). Juntos, a dupla planeja típicas vinganças para conseguir o que quer. Um das peripécias foi tirar a fortuna do marido de Verônica. Dudu conta que, apesar de unidos, os dois vivem uma relação complexa, como se fosse um jogo de braço de ferro, onde um tenta dominar o outro.
Falando em dominação, as interessadas no galã com cara de bom moço vão se desapontar. Apesar de não ter pressa quando o assunto é relacionamento, Dudu conta que seu coração está balançado.
"Conheci uma menina agora que vale a pena dar uma parada do lado dela para ver o que vai acontecer. O nome dela éRafaela Vidal. Nos conhecemos em maio", revelou. Sortuda, hein?

domingo, 18 de outubro de 2009

Entrevista com o Dudu Azevedo


Rio - O Barretinho, de 'Duas Caras', e o Xande ,de 'Três Irmãs' alçaram Dudu Azevedo ao posto de galã jovem da televisão. Em 'Cama de Gato', novela das seis da Globo, o ator vive Roberto, um personagem inescrupuloso que faz tudo para subir na vida. Dudu conta que se inspirou em gente que conhece para viver o cafajeste: 'Ele tem o DNA michezão'. 

O DIA — Seu personagem Roberto se uniu à amante Verônica (Paola Oliveira) para ficar com a fortuna do marido dela em 'Cama de Gato'. É um vilão? Dudu Azevedo — O Roberto é um cafajeste de primeira. Ele é um cara inescrupuloso, vacilão, que faz de tudo para se dar bem.

Alguém te inspirou?
Ninguém em específico, mas na verdade observo pessoas que são próximas. Elas inspiram a gente. Vi alguns filmes e prestei atenção na galera em volta que tem esse DNA michezão, prostituto (risos). Roberto é bem isso. Ele tem a sedução e usa isso para conquistar tudo aquilo que quer atingir, o status social, um bom carro, a companhia de mulheres bonitas, um casarão... Sem sacrifício nenhum. Joga o avô no asilo e ainda diz para o irmão que o avô está 
morto. 


É importante esse estudo, a análise do entorno, olhar em volta e conhecer pessoas. Tudo isso é combustível para meu trabalho. Então eu fico sempre analisando o comportamento humano. Dessa vez, fiquei de olho nessa galera muito disposta a conseguir índices. Tem muita gente que para conseguir se dar bem na vida é capaz de fazer certas coisas que contrariam a ética e a moral. Roberto é isso, um cara que se vende, que seduz e usa a vaidade, a estética e o 
corpo. É quase uma prostituição. 

Você precisou de alguma preparação especial?

Assisti a filmes do Richard Gere na época em que ele começou e li histórias sobre alpinistas sociais. 

Mas o Roberto se envolve com a Verônica. No meio disso tudo, existe sentimento? 

Eles vão jogando, então nasce um sentimento. Uma hora ela exerce poder sobre ele, em outra, ele sobre ela. Então fica uma queda de braço entre os dois, mas eles não deixam de ser aliados. Ele é uma espécie de soldadinho dela. É carnal e tem a vilania também. 'Cama de Gato' tem uma história contemporânea, ambientada no Rio e com bons romances. 

A mudança no visual (Dudu tinha cabelos mais longos e cacheados) foi proposital? 

Quando acabei 'Três Irmãs', fiquei na pilha de não fazer a barba. Cheguei com esse visual para o Ricardo Waddington (diretor) e ele gostou. É bem prático: cabelo raspado e barba. Não preciso fazer a barba todo dia, nem pentear o cabelo. Já acordo pronto. O bom é que não preciso ir no banho e tosa toda semana (risos). 

Você está super em forma. Como cuida do corpo?

Eu tenho uma rotina fixa de exercícios há muito tempo, mas porque eu gosto mesmo. Levo uma vida saudável e me alimento sempre bem. Quando faço um personagem desse tipo, vem junto a responsabilidade com a estética. Então, o cuidado dobra. Tenho 30 anos, mas o corpinho é de 21. 

E como está a vida sentimental? Você está namorando?

Não fico à procura, não. Acho que as coisas têm que acontecer. Conheci uma menina agora que vale a pena dar uma parada do lado dela para ver o que vai acontecer. O nome dela é Rafaela Vidal. Nos conhecemos em maio. 

Não se incomoda em falar da vida pessoal?

A vida íntima é uma coisa preciosa. E eu prezo muito por ela. Não faço questão de usar a superexposição como ferramenta da fama ou de sucesso profissional. O importante é se sentir bem. Estou numa fase muito boa da minha vida, com tudo dando certo. 

Além da novela, você tem outros projetos?
Sou músico há 17 anos e minha banda, Red Trip, está acontecendo. Gravamos um disco maravilhoso com participação do Gilberto Gil na música 'Rock do Segurança', de autoria do próprio Gil. É uma música emblemática dele, da década de 80, e estou muito feliz com isso. Vamos lançar o disco ainda este ano. Enfim, estou conseguindo realizar todas as coisas pelas quais batalho. Não tenho pressa, não sou escravo do dinheiro nem da fama. Simplesmente sou 
comprometido em fazer bem feito as coisas que me disponho a fazer. Por aí eu vou.

Qual é o nome do disco?
'Pense em Salvar'. É nosso segundo CD. Ficamos em dúvida sobre o nome, mas concluímos que seria um bom título para gerar reflexão. Pense em salvar o quê? Vem muita coisa à cabeça.


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